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Novo álbum de Bruce Springsteen vaz:
Vazamento antecipa o lançamento em 14 dias




O novo álbum de Bruce Springsteen, “Wrecking Ball”, já circula em sites de compartilhamento de arquivos. O vazamento antecipa o lançamento do 17o disco da carreira do músico em 14 dias. “Wrecking Ball” foi produzido por Ron Aniello, e o disco tem a participação do guitarrista Tom Morello (Rage Against The Machine, Audioslave). A faixa-título do disco já vem sendo tocada por Bruce e a The E Street Band desde 2009, e vídeo para o single “We Take Care Of Our Own” está disponível nesse endereço. Veja abaixo a lista das músicas que estão no CD, incluindo duas faixas bônus:

1- We Take Care of Our Own
2- Easy Money
3- Shackled and Down
4- Jack of All Trades
5- Death to My Hometown
6- This Depression
7- Wrecking Ball
8- You’ve Got It
9- Rocky Ground
10- Land of Hope and Dreams
11- We Are Alive
12- Swallowed Up (Bônus)
13- American Land (Bônus)
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VAZOU! Ratos de Porão vai comemorar os 30 anos de carreira no Abril Pro Rock


O Ratos de Porão vazou no próprio Facebook: vão tocar no Abril Pro Rock 20 anos! Nada mal, já que o grupo também comemora uma data importante em 2012, que são os 30 anos de formação de um dos mais importantes bandas de rock do país (e, talvez, até do mundo). É uma das bandas com maior relação com o APR nesses últimos 20 anos, tendo se apresentado em 1/4 de todas as programações. Eles se juntam aos Cripple Bastards (ITA), Exodus (EUA) e Brujeria (MEX) na noite de 21 de abril.

Grammy 2012: Em noite de homenagem à Whitney, ninguém ofusca Adele

13 de fevereiro de 2012, 03h05
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adele

Ocorrido um dia depois da morte de , esperava-se que todo o evento seria trans­for­mado em um tri­buto à can­tora. Mas, nem a morte de um das vozes mais famo­sas da música ofus­cou o bri­lho já espe­rado de , que levou seis prê­mios nesta edi­ção. Whitney foi bem lem­brada com a apre­sen­ta­ção de , cha­mada às pres­sas para inter­pre­tar “I Will Always Love You” (e se garan­tiu). Quem tam­bém deu-se bem foi o , que cha­mou aten­ção na entrega de prê­mios pré-festa. O grupo ficou com cinco estatuetas.
É muito justo e lógico que Adele ganhe todos esses prê­mios, já que é grande ven­de­dora de dis­cos em uma indús­tria que vive em crise há anos. No topo das para­das por causa de seu álbum 21, lan­çado ano pas­sado, suas vitó­rias cele­bram um ideal que exe­cu­ti­vos ainda que­rem man­ter vivo por muito tempo: ainda é pos­sí­vel lucrar muito com a venda de dis­cos mesmo com down­lo­ads e qual­quer “ame­aça” que possa apa­re­cer. A can­tora inglesa ainda subiu ao palco para can­tar pela pri­meira vez desde que fez a ope­ra­ção na gar­ganta. Soltou um sin­gle velho, “Rolling In The Deep”, o seu maior hit.

Foto: Getty Images



E ainda toca­ram duas vezes na pre­mi­a­ção, uma do lado de fora do Staples Center em Los Angeles e uma como par­ti­ci­pa­ção em um “seg­mento ele­trô­nico” bem ver­go­nhoso ao lado de Deadmau5 e David Guetta. Outro des­ta­que da noite foi , que nem estava lá. O rap­per ven­ceu qua­tro grammys: melhor per­for­mance rap (“Otis” com Jay-Z), melhor cola­bo­ra­ção rap (“All Of The Lights” com Rihanna, Kid Cudi e Fergie), melhor can­ção rap (“All Of The Lights”) e melhor álbum de rap (“My Beautiful Dark Twisted Fantasy”). Mas, nem deu-se o tra­ba­lho de ir bus­car. O que tam­bém pode levar à outra espe­cu­la­ção. Estaria ele à mar­gem da indús­tria e que sua rele­vân­cia inde­pende da ben­ção de um prê­mio tão con­ser­va­dor quanto o . O repre­sen­tante indie Bon Iver, um dos nomes mais comen­ta­dos pela crí­tica musi­cal ano pas­sado, ven­ceu como revelação.
Entre as apre­sen­ta­ções, algu­mas sur­pre­sas (boas e ruins na mesma medida). Rihanna mos­trou o seu velho jeito piri­guete que lhe cai bem e fez uma ótima per­for­mance sem play­back. Só atra­pa­lhou o seu dueto com Coldplay, banda com estilo já bem can­sado, dis­tante do vigor da moça de Barbados. Os Beach Boys fize­ram um his­tó­rico retorno e foram home­na­ge­a­dos por shows pífios de Foster The People e Maroon 5. Paul McCartney subiu ao palco duas vezes, uma delas ao lado de Diane Krall e Joe Walsh. O momento de ver­go­nha alheia foi pro­ta­go­ni­zado por Nicki Minaj, que fez um atra­pa­lhado show tea­tral de exor­cismo, com direito à clipe no telão, levi­ta­ção e figu­ri­nos de dia das bru­xas. O rap pouco ins­pi­rado não aju­dou muito.
Falando em ver­go­nhoso, o Grammy este ano ten­tou for­çar o retorno de Chris Brown, rap­per que ficou conhe­cido por bater na sua então namo­rada Rihanna, em 2009. O caso ganhou muita reper­cus­são, o que dei­xou o músico longe dos holo­fo­tes por um tempo. Ele cum­pre cinco anos em liber­dade con­di­ci­o­nal. A indús­tria da música parece con­des­cen­dente e aplau­diu o canto de pé na sua apre­sen­ta­ção. No Twitter, cho­ve­ram xin­ga­men­tos e não só de fãs de Rihanna. Outras shows que não tive­ram tanto impacto estão Katy Perry cheia de piro­tec­nia e Bruno Mars.
O ponto alto foi Jennifer Hudson. Ela can­tou “I Will Always Love You”, de Whitney Houston, visi­vel­mente emo­ci­o­nada. Numa noite em que o show não parou para cho­rar sua morte, Whitney foi devi­da­mente home­na­ge­ada com essa pode­rosa apre­sen­ta­ção de Jennifer. A noite ainda teve como home­na­ge­ado o com­po­si­tor bra­si­leiro Tom Jobim. Veja o vídeo abaixo e logo depois a lista dos vencedores.
Disco do ano
Adele — “21”
Foo Fighters — “Wasting Light“
Lady Gaga — “Born This Way“
Bruno Mars — “Doo-Wops & Hooligans“
Rihanna — “Loud”
Gravação do Ano
“Rolling In The Deep” - Adele

“Holocene” — Bon Iver
“Grenade” — Bruno Mars
“The Cave” — Mumford & Sons
“Firework” — Katy Perry
Melhor Artista Revelação
Band Perry
Bon Iver
J. Cole
Nicki Minaj
Skrillex
Melhor Performance Pop
“Fu**in Perfect” — Pink
“Someone Like You” — Adele
“Firework” — Katy Perry
“Grenade” — Bruno Mars
“Yoü and I” — Lady Gaga
Melhor Perfomance de Rap
“Look At Me Now”, Chris Brown
“Otis” -  Jay-Z & Kanye West 
“The Show Goes On” - Lupe Fiasco
“Moment 4 Life” - Nicki Minaj & Drake
“Black & Yellow” - Wiz Khalifa
Melhor Performance de Rock
“Every Teardrop Is A Waterfall” — Coldplay
“Down By The Water” — Decemberists
“Walk” — Foo Fighters
“The Cave”, Mumford & Sons
“Lotus Flower”, Radiohead
Melhor Álbum de R&B
“F.A.M.E.” — Chris Brown

“Second Chance” – El DeBarge
“Love Letter” - R. Kelly
“Pieces Of Me” - Ledisi
“Kelly” – Kelly Price
Música do Ano
“All Of The Lights” — Kanye West e Rihanna
“The Cave” — Mumford & Sons
“Grenade” — Bruno Mars
“Holocene” — Bon Iver
“Rolling in The Deep” — Adele
Melhor Álbum Country
“Own The Night” — Lady Antebellum 

“My Kinda Party” — Jason Aldean
“Chief” — Eric Church
“Red River Blue” — Blake Shelton
“Here For a Good Time” — George Strait
“Speak Now” — Taylor Swift
Melhor álbum pop
Adele — “21”

Cee Lo Green — “The Lady Killer“
Lady Gaga — “Born This Way“
Bruno Mars — “Doo-Wops & Hooligans“
Rihanna — “Loud”
Melhor per­for­mance pop indi­vi­dual
Adele — Someone Like You
Lady Gaga — “You and I“
Bruno Mars — “Grenade“
Katy Perry — “Firework“
Pink — “F***in’ Perfect”
Melhor per­for­mance metal/hard rock
“White Limo” — Foo Fighters

“On The Backs Of Angels” — Dream Theater
“Curl Of The Burl” — Mastodon
“Public Enemy No. 1″ — Megadeth
“Blood In My Eyes” — Sum 41
Melhor música de rock
“Walk” — Foo Fighters

“The Cave” — Mumford & Sons
“Down By The Water” — The Decemberists
“Every Teardrop Is A Waterfall” — Coldplay
“Lotus Flower” — Radiohead
Melhor álbum de rock
“Wasting Light” - Foo Fighters

“Rock ‘N’ Roll Party Honoring Les Paul” - Jeff Beck
“Come Around Sundown”— Kings Of Leon
“I’m With You” - Red Hot Chili Peppers
“The Whole Love” - Wilco
Melhor clipe-documentário
“Foo Fighters: Back And Forth” — Foo Fighters

“I Am…World Tour” — Beyoncé
“Talihina Sky: The Story Of Kings Of Leon” — Kings Of Leon
“Beats, Rhymes & Life: The Travels Of A Tribe Called Quest” — A Tribe Called Quest
“Nine Types Of Light” — TV On The Radio
Melhor clipe
“Rolling In The Deep” — Adele

“Yes I Know” — Memory Tapes
“All Is Not Lost” — OK Go
“Lotus Flower” — Radiohead
“First Of The Year (Equinox)” — Skrillex
“Perform This Way” — “Weird Al” Yankovic
Melhor álbum alter­na­tivo
“Bon Iver” - Bon Iver

“Codes And Keys” — Death Cab For Cutie
“Torches” - Foster The People
Circuital — My Morning Jacket
The King Of Limbs— Radiohead
Melhor álbum coun­try
“Own The Night” — Lady Antebellum

“My Kinda Part“y — Jason Aldean
“Chief” — Eric Church
“Red River Blue” — Blake Shelton
“Here For A Good Time” — George Strait
“Speak Now” — Taylor Swift
Melhor per­for­mance coun­try solo
“Mean” — Taylor Swift

“Dirt Road Anthem” — Jason Aldean
“I’m Gonna Love You Through It” — Martina McBride
“Honey Bee” — Blake Shelton
“Mama’s Song” — Carrie Underwood
Melhor música coun­try
“Mean” — Taylor Swift, song­wri­ter (Taylor Swift)

“Are You Gonna Kiss Me Or Not” — Jim Collins & David Lee Murphy, song­wri­ters (Thompson Square)
“God Gave Me You” — Dave Barnes, song­wri­ter (Blake Shelton)
“Just Fishin’” — Casey Beathard, Monty Criswell & Ed Hill, song­wri­ters (Trace Adkins)
“Threaten Me With Heaven” — Vince Gill, Amy Grant, Will Owsley & Dillon O’Brian, song­wri­ters (Vince Gill)
“You And Tequila” — Matraca Berg & Deana Carter, song­wri­ters (Kenny Chesney Featuring Grace Potter)
Melhor álbum folk
“Barton Hollow” - The Civil Wars

“I’ll Never Get Out Of This World Alive” - Steve Earle
“Helplessness Blues” - Fleet Foxes
“Ukulele Songs” - Eddie Vedder
“The Harrow & The Harvest” - Gillian Welch
Melhor álbum de blues
“Revelator” — Tedeschi Trucks Band

“Low Country Blues” — Gregg Allman
“Roadside Attractions” - Marcia Ball
“Man In Motion” - Warren Haynes
“The Reflection” - Keb’Mo’
Melhor álbum de rap
“My Beautiful Dark Twisted Fantasy”, Kanye West

“Watch The Throne”, Jay-Z & Kanye West
“Tha Carter IV”, Lil Wayne
“Lasers”, Lupe Fiasco
“Pink Friday”, Nicki Minaj

Melhor cola­bo­ra­ção de rap
“All Of The Lights” — Kanye West, Rihanna, Kid Cudi & Fergie

“Party” — Beyoncé & André 3000
“I’m On One” — DJ Khaled, Drake, Rick Ross & Lil Wayne
“I Need A Doctor” — Dr. Dre, Eminem & Skylar Grey
“What’s My Name?” — Rihanna & Drake
“Motivation” — Kelly Rowland & Lil Wayne
Melhor música de rap
“All Of The Lights” — Kanye West, Rihanna, Kid Cudi & Fergie

“Black And Yellow” — Wiz Khalifa
“I Need A Doctor” — Aftermath
“Look At Me Now” — Chris Brown, Lil Wayne & Busta Rhymes
“Otis” — Jay-Z & Kanye West
“The Show Goes On” — Lupe Fiasco
Melhor álbum pop ins­tru­men­tal
“The Road From Memphis” — Booker T. Jones

“Wish Upon A Star” — Jenny Oaks Baker
“E Kahe Malie” — Daniel Ho
“Hello Tomorrow” — Dave Koz
“Setzer Goes Instru-Mental!” — Brian Setzer
Melhor Gravação Eletrônica
Scary Monsters And Nice Sprites — Skrillex

“Raise Your Weapon” — Deadmau5 & Greta Svabo Bech
“Barbra Streisand” — Duck Sauce
“Sunshine” — David Guetta & Avicii
“Call Your Girlfriend” — Robyn
“Save The World” — Swedish House Mafia
Melhor álbum ele­trô­nico
“Scary Monsters And Nice Sprites” — Skrillex/Atlantic

“Zonoscope” — Cut/Copy
“4x4=12″ — Deadmau5
“Nothing But The Beat” — David Guetta
“Body Talk, Pt. 3″ — Robyn
Melhor álbum pop de vocal tra­di­ci­o­nal
“Duets II” — Tony Bennett & Various Artists

“The Gift” — Susan Boyle
“In Concert On Broadway” — Harry Connick Jr.
“Music Is Better Than Words” — Seth MacFarlane
“What Matters Most” — Barbra Streisand


Melhores Cds de 2011

A banda Madame Saatan já saiu em uma lista de melhores discos de 2011 com o CD Peixe Homem a lista foi divulgada no site Dynamite online.
Confira!!


O ano que termina não foi bom em lançamentos de CDs. Tivemos quantidade, mas como em 2010, notadamente no Brasil, a safra roqueira foi fraca e sem imaginação. A imprevisibilidade e a surpresa estão em falta e velhas fórmulas se repetem, mas sem o mesmo brilho e qualidade das originais. Marcado pela precoce morte da talentosa, sensível e incompreendida Amy Winehouse – o recente documentário “The Final Goodbye” mostra o lado alegre da cantora e compositora antes da fama e das drogas -, 2011 será lembrado por ser o ano de energias diferentes no planeta; pela primavera árabe, pela revolta mundial contra o sistema econômico vigente, pela queda em cascata de ministros corruptos em Brasília e pelo questionamento e cobrança da imprensa especializada em relação a queixas gerais, partindo de músicos e produtores, quanto a atitudes e posturas nada éticas da maior produtora de festivais independentes do país, a Fora do Eixo. No meio desse panorama elegi meus melhores discos de 2011. Desde artistas estreantes, até músicos old school, do hip hop ao heavy metal, deu para garimpar grandes discos em meio a uma enxurrada de mediocridade.
P.J. Harvey – Let England Shake
Polly Jean Harvey, conhecida como P.J. Harvey, inglesa irrequieta e extremamente talentosa, produziu um dos melhores discos de 2011. “Let England Shake” rendeu a ela o Mercury Prize de 2011, distinção maior para a música no Reino Unido e demonstra a essência de tudo o que a artista sabe fazer de melhor. São 12 faixas de canções belas que não são piegas. Ásperas, sempre explorando atmosferas densas e ambiências que mexem com o imaginário, como um story board, ora lúgubres, outras vezes oníricas. Diferentemente dos outros trabalhos, quando abordou bastante os conflitos humanos, Harvey dessa vez teve uma pegada mais política e menos pessoal, com base em eventos atuais. Difícil dizer qual é a melhor canção do CD, mas “The Glorius Land” reúne todos os componentes de uma grande música. Arranjos impecáveis alocados em uma percussão, cordas e teclados cirurgicamente alinhados em um clima contagiante e, de leve, uma levada marcial. Ao longo do álbum ela subverte o conceito do hino – uma canção de amor ao país – e sussurra, do seu jeito, contra a exploração que as forças das nações exercem sobre as pessoas.  O disco é uma benção em tempos de escassez criativa.  Em sua simplicidade sofisticada Harvey encontra a beleza cansada de sua terra natal, expressa nas palavras e em sua interpretação visceral.  Com certeza o trabalho emociona. Como na envolvente “On Battleship Hill”, lírica, forte, que tem tambores suaves e marcados em destaque e um piano acústico calmante e acalentador.  P. J. continua astuta, lúcida e misteriosa, e mais do que nunca, surpreendente, como em suas entrevistas francas ou ocasionalmente em sessões de fotos perturbadoramente sexy, a subverter os conceitos tradicionais da sexualidade feminina e a criar arte em tempos de entretenimento puro e ruim.
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Beirut – The Rip Tide
A verdade é que sempre achei o Beirut um grupo meio entediante, devagar, confuso.  Seu estilo que combina pre-rock pop cigano do leste europeu com a melancolia indie nunca me agradou. Mais pela melancolia em si do que pelos ritmos ciganos. Porém, em seu terceiro trabalho, “The Rip Tide”, fui surpreendido por um disco diferente e mais palatável. O baixo astral e o minimalismo pleno de “Nackenklatscherc Gulag Orkestar”, 2006 e de “The Flying Club Cup”, 2007, foram deixados um pouco de lado para que, mais amadurecida, a banda explorasse seu potencial de forma mais apurada, tanto musicalmente como nas letras. A faixa de abertura, “A Candle s Fire”, serve de parâmetro para o que vem depois. Uma coleção de canções bem estruturadas, ricas e ecléticas. O Beirut brinca com ritmos, influências e usa instrumentos como acordeão, latão e ukulele, e isso dá um ar de intimidade que faz o CD agradável e longe dos anteriores, que procuravam um rumo. A faixa título, aberta por com teclados suaves e lentos é o ápice e tem uma letra bastante reflexiva: “E esta é a casa aonde ia me sentir sozinho agora; E esta é a casa onde eu poderia ser desconhecido, estar sozinho agora; Então, as ondas, e eu achei uma onda rolando; Assim, as ondas que encontrei em um passeio”. Um trabalho que me surpreendeu por ser mais maduro e consistente, e menos triste.
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Chrome Division – 3rd Round Knockout
Um dos lançamentos do ano que mais pesou em casa foi o terceiro disco do grupo Chrome Division, um representante do heavy metal norueguês que mais parece ter saído do sul dos Estados Unidos. Ao contrário dos trabalhos anteriores que, apesar de bons não escapavam dos clichês e das armadilhas do gênero, “3rd Round Knockout”  representa uma guinada na direção musical e, por consequência, uma visível evolução musical. A velocidade, as guitarras sempre presentes continuam furiosas e primais, contudo, os nórdicos acrescentaram elementos como o blues e o southern rock, além de caprichar mais nos arranjos, o que elevou muito o nível da sua música. Toda a pegada, que também lembra um pouco o punk, como em “Bulldogs Unleashed”, ficou bem mais equilibrada com variações mais constantes de ritmos e andamentos. O disco todo merece destaque por sua energia e, principalmente, pela clara e bela execução das idéias propostas pela banda. “Unholy Roller” vem pela onda setentista com uma quebradeira pontuada por um riff muito bem concebido. Ser coeso, sem oscilações do começo ao fim, é o maior mérito desse disco que é de arrancar a tampa do crânio de qualquer indie pop desavisado.  Como nas energéticas, rápidas e insanas “Zombies & Monsters”, “Fight” e “Long Distance Call Girl” que abusam de guitarras violentas. Já o blues, “Magic Man”, pesado e rasgado por uma harmônica que me lembrou Gov`t Mule, comprova a maturidade do Chrome Division em sua busca pelas raízes negras que forjaram a geléia geral do rock. Mas, a cereja do bolo é o cover de “Ghost Riders in The Sky”, de Johnny Cash. Hip Hai Hou! Hip Hai Hei!
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Anna Calvi – Anna Calvi
Apesar de PJ. Harvey ser um vulcão em constante em ebulição aqui vai uma provocação.  A londrina Anna Calvi mostrou-se a melhor surpresa feminina depois de Patti Smith na música. Tanto pela personalidade [quem já viu entrevistas sabe] como pela voz absolutamente marcante que passeia com destreza entre agudos, médios e graves, e um visual de um estranhamento lânguido. Por isso tudo, já é a maior revelação entre as novas cantoras gringas. As influências musicais ricas e vibrantes que habitam seu mundo vão desde o gótico, o flamenco, o progressivo, o rock, até o blues. Porém, o melhor é que ela também compõe. O CD de estréia começa com “Rider to The Sea” e não foi por acaso que Brian Eno disse em entrevista à BBC que o trabalho de Anna Calvi era o projeto musical mais importante desde Patti Smith.  O produtor e músico não estava apenas avalizando Anna, mas confirmando que tudo dentro da obra da britânica soa carregado por um frescor, algo que nenhuma mulher no rock dos últimos dez ou vinte anos conseguiu reproduzir de maneira igual ou similar. Embora sejam inúmeras aquelas que obtiveram destaque dentro do estilo, nenhuma trouxe canções tão fortes quanto às produzidas por Calvi. Ou seja, desde o surgimento da poetisa do punk – Patti Smith – nenhuma outra mulher chamou tanto a atenção. Contudo a própria Anna desconversa: “Acho que é fruto de muito entusiasmo. Não acho que eu tenha muito em comum com a Patti (Smith). Não há nenhuma faixa que seja ruim, aliás, o disco é quase perfeito, contagia sem ser grandiloquente e pretensioso. “Desire” é gorda, tem toques significativos de Siouxsie, guitarras viajantes, um baixo estranho e alguns momentos de pura eletricidade. “Suzanne & I” é magnífica e Anna brinca com seu contralto dentro de uma atmosfera Bowieniana e canta: Suzanne and I Never will we be apart; Suzanne and I;Never will we be apart; But we hold, hold, hold it down; Oh we hold, hold, hold it down; ‘Cause the night calls me; When the wind leads behind the world When the wind leads behind the world. Parece arrancar do fundo da alma pluralidades dessa Suzanne escondida e soturna. Uma guitarra inicia “The Devil”, canção potente que flerta com o lírico, onde uma instrumentação rica e madura dá o toque dramático e flamenco do álbum. “Blackout” é a mais pop, onde Anna eleva a potencia do CD a sinergia. Grande música. Seguida da sombria e recheada de guitarras non sense  “I’ll be your man” e da introspectiva “Love won’t be leaving”, que lembra uma frase que disse em recente entrevista – “love won’t be leaving” – tentando se convencer que o amor abandonou seu barco faz tempo, o que é improvável.  Ainda bem que em meio a paródias como Lady Gaga e lixos como Britney, que despontam aos montes, existe uma Anna Calvi.
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Madame Saatan – Homem Peixe


Talvez a missão mais difícil para uma banda de rock pesado brasileira seja cantar em português. Ou por que o Brasil não é lugar de rock, ou por que o rock soa melhor em inglês. Poucos grupos nacionais, entre eles o Sepultura e o Ratos de Porão atingiram o nível de produção internacional no heavy metal. Em “Peixe Homen” o quarteto de Belém do Pará mostrou o pau que matou a cobra. O CD é contextualmente pesado e, apesar de ter alguns clichês, que são “coisas” típicas do gênero, consegue ser diferente, deixando a impressão que a banda criou um carimbo próprio que a identifica. Muito bem produzido por Paulo Anhaia, a banda fugiu do lugar comum do metal por que, além de ser uníssono em sua identidade do início ao fim, não se repete em nenhuma faixa.  Sammliz (voz), Ed Guerreiro (guitarra), Ícaro Suzuki (baixo) e Ivan Vanzar (bateria) jogaram muitas idéias, vivências, sonhos e propostas no caldeirão e fizeram a bruxaria. Um trabalho muito bem amarrado com composições bem estruturadas, solos de guitarra criativos e com soluções inventivas, uma cozinha afiada com riffs de baixo e uma bateria avassaladora, e uma vocalista que além de ter uma voz potente e interpretar com clareza (dá pra entender tudo) ainda por cima compôs todas as doze letras das músicas. Sem medo de ser feliz, e meio de saco-cheio de ouvir tantas bandas brasileiras pops e ruins arrotando prepotência porque tocam em Festivais e fazem parte da “dependência estatal”, os Saatans do bem provam que rock de verdade se faz com suor, tesão e muitas guitarras pesadas.
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Leslie West – Unusual Suspects
Para quem não sabe Leslie West é um dos guitarristas de timbre mais marcante na história do rock. O músico, legendário que fez parte das mitológicas seminais bandas Mountain e West, Bruce & Laing e colaborou com dezenas de artistas lançou em 2011 um trabalho que serve como uma aula a novos guitarristas. “Unusual Suspects” é um produto arrasa quarteirão repleto de rock, blues, hard rock, e têm as participações dos guitarristas Slash, Zakk Wylde, Steve Lukather, Billy Gibbons e Joe Bonamassa.  Com dez faixas novas e “Third Degree”, de Willie Dixon, e “I Feel Fine”, do Beatles, Leslie reafirma que boa musica não tem idade, como acreditam alguns bitolados. É ideal para quem gosta de guitarras pesadas, riffs cavalares e harmonias bem elaboradas.  “One More Drinks for the Road” é um autêntico boogie-rock onde a guitarra em primeiro plano rasga a canção do início ao fim, sem piedade. “Mudflap Mamma” trás Slash com um belo cry baby em vibrato constante. Começa com um bumbo como um vagabundo desconsolado, andando bêbado, atrás de riffs de arame farpado. “To The Moon” chega com um momento quase introspectivo, alternando solos calmos com dobrados e puxadas de cordas precisas. Aliás, o que mais chama atenção na intensa e emocional performance de Leslie West, é um desempenho limpo, animal e absolutamente técnico sem ser enfadonho. A gama de recursos que o guitarrista americano, e seus convidados, possuem, faz de “Unusual Suspects” um disco sem igual.  A versão para “Third Degree” é muito bem equlibrada. Joe Bonamassa e Leslie duelam entre si com várias dissonâncias, harmônicos e muito feeling. Leslie, no meio de tantos bons convidados, soube administrar e não ser deixar ofuscar.  O ponto dispensável do disco é a versão de “I Feel Fine”. Uma aula para macaquinhos selvagens arrogantes.
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Patti Smith – Outside Society


Mesmo sendo uma coletânea “Outside Society” merece atenção absoluta por ser perfeito. E, também, é minha homenagem pessoal a uma mulher que através da poesia e do rock and roll conquistou um mundo [do rock] proeminentemente masculino. O CD reúne um ótimo apanhado da profícua obra de dez discos – 1975 a 2007 – de uma mulher que foi chamada de musa do punk rock e está prestes a completar 65 anos mantendo a identidade sem se deixar contaminar por modismos. Poetisa de mão cheia ganhou em 2011 com o maravilhoso [garanto] livro “Só Garotos”, o prêmio National Book Awards na cate­go­ria de não fic­ção, onde expõe os momen­tos deci­si­vos que a transformaram na grande com­po­si­tora,  per­for­mer e ativista que é hoje. Patti se permite cobrar da sociedade preocupações ecológicas, políticas e sociais sem ser piegas e populista. Em um mundo no qual grande parte dos artistas soam falsos e em uma sociedade capitalista que devora homens a troca de quase nada, Patti Smith simboliza um ideal sonhador que parece que se perdeu no imediatismo e no consumismo quase irracionais. “Outside Society” tem praticamente todas as melhores canções que a americana compôs e alguns covers que eternizou. “Gloria”, de Van Morrison, mas que ela melhorou, a parceria com Bruce Springsteen em “Because The Night”, talvez sua canção mais conhecida, releituras honestas de “So You Want To Be A Rock n’ Roll Star”, The Byrds, e “Smells Like Teen Spirit”, Nirvana. A política e atualíssima “People Have The Power”, que a vi cantando em Barcelona em fevereiro, no auge e início da primavera árabe com fervor e emocionadíssima, “Rock n’ Roll Nigger”, de 1978, na qual Patti Smith diz que queria ficar fora da sociedade – coisa que de certa forma conseguiu ao manter firme a sua ideologia e modo de vida. “Frederick”, feita para seu marido falecido, o guitarrista da seminal banda MC5, Jim Carroll, um dos pontos altos da história de Patti, mais “Dancing Barefoot” e “So You Want to be a Rock and Roll Star” também estão entre as 18 faixas do disco.  Faltou “Ask the Angels”, mas não daria para colocar tudo. Um disco perfeito para quem quer ter uma amostra da obra de uma artista genial.

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The Decemberists – The King is Dead


O Decemberists, pouco conhecido e erroneamente chamado de indie por alguns críticos, blogueiros e resenhistas, iniciou sua trajetória em 2002 [seis álbuns] com algumas influências marcantes, entre elas Fairport Convention, Bob Dylan Tom Petty, Neil Young, REM e Morrissey.  Afinal, essas influências andam pelo rock, progressivo, folk e country. Muito mais do que um simplório indie. “The King is Dead” significa para a banda, com o devido cuidado, o mesmo que Led Zeppelin III para o Led, considerando-se a abordagem mais folk, acústica e calma do disco, o que explica a pegada mais “country” na maioria das 10 músicas. Com boas harmonias e melodias acessíveis também pode ser considerado seu trabalho mais comercial, o que não significa nenhum demérito. Na verdade um momento rural que proporcionou alguns experimentos e ousadias. É praticamente acústico e tem todo o arsenal do country rock (gaita, violão, slide guitars etc), o que provavelmente chocou seus fãs de carteirinha e parte da mídia. Afinal, mudanças podem apavorar. “Dont´t Care it All” a faixa de abertura tem a linhagem de Young e Dylan; “Calamity Song” tem ótimos riffs de violão; “Rox in the Box” descamba o country em uma sessão instrumental divertida; “Down by the Water” é mais rock e, de  novo, repercute o canadense Neil Young [especialmente no jeito de tocar a gaita] e o REM, o suficiente para Colin Meloy, vocalista, afirmar que a faixa “começou como mais um hino ao REM do que eu acho que nenhum de nós realmente queria”.  O The Decemberists mesmo de maneira simples, acrescentou a sua história uma sonoridade diferente dos trabalhos anteriores.
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Jay z &Kanye West – Watch the Thorne



Basicamente apesar do rap de hoje ser diferente das coisas do gênero que adoro, como 2 Pac Amaru, Notorius B.I.G. Public Enemy, Ice T, Ice Cube, ou seja, a old school do hip hop, Jay Z e Kanye West lançaram um ótimo disco de, digamos, black music. Uma coleção provocadora e super bem produzida de raps e sonidos. São 16 canções com letras que falam sobre violência, racismo e vida.  Samples de Otis Reading, Curtys Maylfield, além das participações especiais de Frank Ocean, Beyoncé e Mr. Hudson conferem ao CD as cinco estrelas que o sobrepõe ao rótulo de Rap. As nuances, levadas e grooves imprimidos pela dupla correm, percorrem e discorrem todo o rico universo da música negra norte-americana oferecendo uma enorme gama de utensílios musicais. Ou seja, o arsenal dos caras é tão grande que a artilharia é proporcionalmente letal. É como imaginar 2 PAC e Ice T juntos em um filme de Tarantino.  “Lift Off”, por exemplo, com Beyoncé, é uma típica bruxaria que envolve os rituais vocais da primal raiz de uma Aretha Franklin ou Diana Ross, ancorada em uma bateria eletrônica esperta e teclados com harmonia Motown. Ambos os rappers estão em excelente forma. Em “Niggas in Paris” Jay-Z repetindo “Que merda”, enquanto Kanye começa a rapiar na metade do tempo e acelera.  “Estou sofrendo de realismo” e “Não me deixe entrar na minha zona”. Um dos melhores discos de rap dos últimos anos.
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Arctic Monkeys – Suck it and See


O Arctic Monkeys é a banda da geração 2000 que mais deu certo. Ao contrário da grande maioria de seus contemporâneos, os ingleses, após o avassalador início em 2006, com “Whatever People Say I`m,That´s What I Kwon”, que ganhou o Mercury Prize, consolidaram uma  bem sucedida carreira. Quer dizer, o temido segundo disco, “Favourite Worst Nightmare”, de 2007, não apenas seguiu a chama do anterior como apareceu na primeira posição nas paradas britânicas logo após seu lançamento. O terceiro “Hamburg”, de 2009, manteve a qualidade e praticamente aniquilou grupos da mesma safra como Franz Ferdinand, Bloc Party, The Fratellis, Editors, The Killers, The Klaxons, e Vines. Detalhe. Ao vivo o AM é infinitamente superior aos demais. “Suck it See” saiu esse ano para confirmar que os macaquinhos de verdade [não os aloprados daqui] chegaram ao quarto disco com saúde plena. O amadurecimento da banda é nítido, audível até quase palpável.   Os ingleses mandaram bem com um trabalho mais pesado, com mais solos de guitarras mantendo sua boa linha harmônica habitual. Sem dúvida é a confirmação de uma exceção na cena, pois hoje em dia poucas bandas conseguem construir uma carreira com solidez e qualidade. Desde a faixa de início “Reckless Serenade”, uma composição simples e bem estruturada, até a balada “Love is a Laserquest” e passando pela psicodélica “Don´t Sit Down, Cause I´ve Moved Your Chair”, o disco se faz pelo equilíbrio entre o peso e levadas oitentistas a la Echo & The Bunnyman, notadamente nas guitarras de “That´s Where You´re Wrong”. Arctic Monkeys é uma banda que deu certo. Quem ainda não viu ao vivo aproveite o Lollapalloza. Garanto que é demais de bom.
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Tomada – O Inevitável
A banda Tomada, de São Paulo, formada por Pepe Bueno, baixo; Ricardo Alpendre, vocais; Alex Marciano, bateria; Lennon Fernandes, guitarras e teclados e Marcião, guitarra, fez bonito com CD “O Inevitável”, uma coleção de 12 canções autorais e sinceras.  Uma das virtudes do disco é ser coerente em todas as faixas, uma viagem pelo rock de verdade calcado em raízes bluesy e hard. “Ela Não Tem Medo” exemplifica que um bom rock tem que ter uma letra minimamente boa. E esse é o caso. Um dos aspectos que mais sinto falta no brochado novo rock é a falta de guitarras reais. E todos os atributos de um bom rock e muitas guitarras estão no CD. Solos pontuados e intervenções de bom gosto, como por exemplo, na ótima “Catarina”. E, apesar do trabalho do Tomada não querer ser totalmente novo, e nem precisa, a honestidade comove na medida em que em que se ouve e se mensura a dificuldade que uma banda desse porte encontra hoje, levando-se em conta a nova “estética” musical que pariu um mercado estranho, maleficamente dominado por uma ONG de Cuiabá que valoriza a quantidade em detrimento da qualidade. Em “Blá Blá Blá Blá” os paulistanos demonstram bom humor em um rock típico setecentista. Alpendre manda bem na voz e o disco levanta vôo. Uma malha de guitarras envolve o roller blues “A Sombra do Trem”. De leve me veio na mente o mestre John Mayall. “Luzes” percorre o fio tênue do pré-metal com o hard, falando de namoradas abusadas e estrelato.  Sem dúvida alguma o som do Tomada representa muito bem o rock paulistano, com os todos os sotaques e a musicalidade da tradição pioneira de São Paulo no rock nacional.
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Octoplugs com nova formação e lançando novo single


A banda Octoplugs da cidade de Peixe-Boi, divulgou hoje sua nova formação, agora a banda é um trio, com a saída do Baixista Eder Lima, a cantora Bárbara Lobato assimiu o baixo, os Octoplugs divulgaram seu novo Single " Destruction" no perfil da banda no site Toque no Brasil confira que vale a pena!!

Festival se Rasgum chega ao sexto ano



Rock, Tecnobrega, Manguebeat, Guitarrada, Reggae, Boi Bumbá e um toque de experimentalismo na programação do sexto festival "Se Rasgum", anunciada nesta quinta-feira (20) pela produção do evento. As principais atrações foram anunciadas há pouco mais de um mês, durante as seletivas que escolheram quatro bandas paraenses para o Festival, e o anúncio das demais atrações apenas confirmaram a variedade de estilos do Festival.

A programação começa no dia 14 de novembro, uma segunda-feira que deve movimentar o Instituto de Artes do Pará (IAP) com o início das oficinas e palestras que fazem parte do festival. As atrações ainda não foram confirmadas, mas de acordo com a organização, o público já pode esperar oficinas preparatórias para os principais editais de incentivo à cultura, além da participação de algumas atrações do Se Rasgum em oficinas e pocket shows.

Na sexta-feira (18) termina a programação paralela e começam os shows no Hangar. Dois palcos recebem 22 bandas, as seis bandas paraenses vencedoras das seletivas do festival e mais dezesseis bandas convidadas. Além das atrações principais, continua presente o espaço "Laboratório" das edições anteriores do festival, levando ao deck do Hangar uma programação alternativa, com grupos tradicionais de carimbó, projetos acústicos e DJs.

O Salão B do Hangar recebe pelo segundo ano consecutivo a primeira noite do festival, que será inaugurado pelo Projeto Charmoso, um dos vencedores das seletivas de Belém, seguido de uma reunião das bandas do Casarão Cultural. Logo depois os paraenses do Suzana Flag acompanham como "banda base" o carioca Leoni, que taambém será um dos palestrantes do Se Rasgum, em um bate-papo sobre o seu livro “Manual de Sobrevivência no Mundo Digital”, um guia sobre a adaptação da classe artística às novas dinâmicas de produção e distribuição da web.

Ainda na primeira noite, a banda gaúcha Bidê ou Balde toca em Belém pela primeira vez, em seus mais de 13 anos de carreira. Os pernambucanos da banda Eddie encerram a primeira noite do festival apresentando seu "frevocore" pela terceira vez em Belém. Na segunda noite, o espaço do "Hangar 1" recebe o palco principal do festival, e inicia a programação com a instrumental Pirucaba Jazz, de Marabá, escolhida nas seletivas assim como a banda seguinte, Maquine, de Belém. Em seguida, o lado experimental do festival é exaltado por duas atrações inéditas.

Primeiro é o percussionista e poeta Babilak Bah, de Minas Gerais, que explora timbres de equipamentos metálicos como enxadas e chapas de aço, e o público também poderá aprender com o mineiro, em uma oficina de percussão antes do festival. Depois é a vez de Totonho e os Cabra, direto da Paraíba, misturando o repente nordestino ao rock e à música eletrônica. Depois é a vez de Juca Culatra e Cristal Reggae, projeto também escolhido nas seletivas. A partir daí, com a devida pausa para o tecnobrega do Pará, a noite de sábado é dedicada ao rock 'anos 80'.

A banda gaúcha De Falla já interrompeu as atividades algumas vezes, mas faz parte da geração oitentista do rock nacional, surgiu em 84, mesmo ano de fundação da banda uruguaia El Cuarteto de Nos, atração internacional do festival. Antes da grande atração da noite, o experimentalismo ganha seus representantes paraenses com a Gang do Eletro, destaques na imprensa nacional após o "Terruá Pará" e maiores representantes tecnobrega na atualidade, ao lado de Gaby Amarantos. Para fechar a noite, mais um representante do rock oitentista, o consagrado Lobão.

Mais dois representantes das seletivas abrem a última noite do evento. De Parauapebas vem o trash metal do Antcorpus, abrindo o domindo, seguidos pelo Vinil Laranja de Belém. A banda mineira Fusile é a terceira da noite, seguindo a linha do rock'n roll cantado em inglês. Depois, a cultura popular invade o festival em um arrastão do Arraial do Pavulagem, que deve terminar no palco maior com o show da banda, que abre espaço para dois mestres.

Primeiro o Mestre Laurentino, agora com uma banda base roqueira chamada "Os Cascudos". Depois, o criador da guitarrada Mestre Vieira recebe Catatau, guitarrista e líder do Cidadão Instigado. A sequência do festival terá a presença de duas recentes promessas da chamada "nova MPB". A paulista Mallu Magalhães vem pela primeira a Belém quatro anos após estourar na internet com o hit 'Tchubaruba', trazendo a turnê do recente disco "Pitanga".

E por fim, sobe ao palco o paulista Marcelo Jeneci, mais conhecido por composições para artistas como Vanessa da Mata (na música "Amado") e Arnaldo Antunes (parceria na música "Longe"). Depois de ter se apresentado em Belém como integrante da banda de Arnaldo Antunes em 2009, Jeneci chega a Belém com a turnê do disco "Feito Pra Acabar", o primeiro da carreira solo, encerrando o festival Se Rasgum daqui a exatamente um mês.

Veja a programação completa do festival

Sexta 18/11
Projeto Charmoso (PA)
Caixa Casarão Cultural (PA)
Leoni (RJ) + Suzana Flag (PA)
Bidê ou Balde (RS)
Eddie (PE)

Sábado 19/11
Pirucaba Jazz (PA)
Maquine (PA)
Babilak Bah (MG)
Totonho e os Cabra (PB/RJ)
Juca Culatra e Cristal Reggae (PA)
De Falla (RS)
El Cuarteto De Nos (URU)
Gang do Eletro (PA)
Lobão (RJ)

Domingo 20/11
Antcorpus (PA)
Vinil Laranja (PA)
Fusile (MG)
Arraial do Pavulagem (PA)
Laurentino e os Cascudos (PA)
Mestre Vieira e Catatau (SP)
Mallu Magalhães (SP)
Marcelo Jeneci (SP)

Rock Rio Guamá chega à quinta edição nesta terça



A beira do rio da Universidade Federal do Pará (UFPA), que dá nome ao jornal oficial da Instituição e representa um lugar de contemplação e encontro entre os discentes, será palco da quinta edição do Festival Rock Rio Guamá, evento que acontece a partir desta terça-feira (18) e vai até dia 27 de outubro. A programação é ampla e diversificada, e contará com dois momentos: a programação estruturante, que terá mesas-redondas, oficinas e workshop, e, a programação cultural, com apresentação de bandas, teatro, dança, mostra de produções audiovisuais e fotografia.

A proposta da edição de 2011 é diversificar o Festival, enriquecendo-o com outros elementos que ultrapassem a dimensão musical. “Em 2010, na sua quarta edição, o Rock Rio Guamá ofereceu, basicamente, uma programação musical aos participantes. Já em 2011, o Festival possibilita que vários segmentos de produção cultural também se integrem à programação. Assim, a ideia é promover um evento de artes integradas, pois haverá diálogo com outras modalidades artísticas”, esclarece o estudante de Ciências Sociais e membro da comissão organizadora do Rock Rio Guamá, Léo Vitor.

Programação estruturante – De 18 a 21 de outubro acontece a programação estruturante, na qual irão acontecer duas mesas, duas oficinas e um workshop. De acordo com o estudante, “o objetivo dessas atividades é proporcionar ao público e aos convidados um diálogo entre a Universidade e o ciclo de produção cultural de Belém, além de sinalizar para a necessidade de a UFPA estar também integrada a este ciclo”.

A mesa “Coletivos de Tecnologia Social, Cultura e Universidades” abre a programação estruturante, no dia 18, de 9h às 12, no auditório da Reitoria. A atividade, que será mediada pelo próprio estudante Léo Vitor, terá a participação de Samir Raoni, Juca Culatra e Lucas Gouvêa, membros de coletivos culturais de Belém.   Já nos dias 19 e 20 serão realizadas as oficinas “Prática cinematográfica” e “Projetos culturais”, e, no dia 21, haverá um workshop sobre projetos e editais da UFPA. A a mesa “Comunicação Cultural”, com Luciana Medeiros e Ismael Machado, profissionais que trabalham com divulgação cultural na capital paraense, ocorre dia 25, às 14h, com a mediação de Dani Franco.

Programação cultural - Na segunda parte do Festival, de 25 a 27 de outubro, segundo o discente, o público poderá prestigiar o tradicional rock. Bonsalvage, Paralelo 11, Destruídores de Tóquio, Pimentas Inflamáveis, Nego bode, Sincera, Brigue Palhaço e Red Nightmare serão as bandas responsáveis por movimentar a beira do rio da Universidade, no Campus Básico. Outras atrações musicais também compõem essa programação. Nesse período acontecem, também, as mostras de fotografia, de produções audiovisuais e de filmes, e apresentações de grupos de teatro e dança. Essas exibições acontecem em diversos espaços da Instituição.

Público-alvo e inscrições - Toda a programação do Festival é gratuita e destinada, sobretudo, à comunidade universitária da UFPA. Contudo, segundo o membro da comissão organizadora, as atividades também são abertas à comunidade externa. Algumas atividades necessitam de inscrição prévia, o que pode ser feito por meio do blog do Rock Rio Guamá, no qual pode ser consultada toda a programação e demais informações. Clique aqui e acesse o blog.

Organização – O Rock Rio Guamá 2011 é uma realização do Circuito Universitário de Integração pela Arte (CUIA), em parceria com coletivos de cultura de Belém, como o Movimento Curupira Antenado, Casarão Cultural Floresta Sonora, Sala Livre e Circuito Polifônico. Também integram a organização, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPA, bem como a Pró-Reitoria de Extensão da UFPA (Proex). A tradicional programação “Quintas Culturais”, promovida mensalmente pela Proex, será preenchida, neste mês de outubro, pelas atividades do Festival, no dia 27.
História – O Festival Rock Rio Guamá surgiu na UFPA na década de 80, impulsionado por alunos e artistas locais que queriam realizar naquela época, dentro da Universidade, uma programação alternativa. A primeira edição aconteceu em 1985. As próximas edições foram realizadas em 1991, 2007 e 2010. A de 2011 foi elaborada para ser inovadora. “A aproximação com outras formas de produção artística mudou a cara do evento, tornando-o mais abrangente e possibilitando-o ser apreciado por gostos diferentes”, finaliza Léo Vitor. As informações são da UFPA.

 

 

Radiohead começa a gravar novo disco em breve




Thom Yorke contou, em entrevista à Rolling Stone, que o Radiohead já está pronto para entrar em estúdio em dezembro deste ano para começar a trabalhar em um novo disco. A banda também deve fazer uma turnê em 2012.

Segundo Yorke, o Radiohead só fez poucos shows este ano pois o baterista contratado Clive Deamer estava na estrada com o Portishead. Sobre a nova turnê, o vocalista disse que não vai ser muito grande, e deve ter algumas lacunas.

Durante a entrevista, Yorke comentou sobre uma nova música, ‘Come To Your Senses’, que já está praticamente pronta. “Temos esta versão dela. É um ensaio de cinco minutos, mas já tem a essência que precisamos”.

“Existem algumas dessas”, ainda acrescentou. “Seria divertido tê-las prontas para os shows do anos que vem. Não sei como poderíamos lançá-las... Mas seria bom deixar as coisas irem acontecendo e aproveitar, se divertir. Sem pensar muito sobre o assunto".

Yorke também falou sobre o seu super grupo Atoms for a Peace, do qual o baixista do Red Hot Chili Peppers, Flea e o produtor do Radiohead, Nigel Godrich também participam. Ela está decidido a terminar o novo disco da banda, que deve ter trabalhos solos também, até o fim deste ano.

“Ainda não está bom”, comentou e ainda disse que ele e Godrich estavam tão animados com tudo por tanto tanro que acabaram se perdendo um pouco no caminho. “Então estamos dando alguns passos de volta”.   

 

 

Últimas Notícias

Lobão substitui The Fall no Festival Coquetel Molotov

                                                                         The Fall

Saúde do líder do grupo britrânico motivou cancelamento


  O músico Lobão foi escolhido para substituir o grupo inglês The Fall no festival Coquetel Molotov. O cancelamenbto dos britânicos se deu por causa de problemas de saúde do líder da banda, Mark Smith. O grupo era a atração principal da edição desse ano do festival. Agora, cabe a Lobão fazer o show de encerramento, que acontece na próxima sexta, 14, no Teatro da UFPE, no Recife. No show, Lobão deve tocar as duas músicas novas (“Agora é Tarde” e “Alguma Coisa Qualquer”) que lançou na rede, além de sucessos de sua carreia.

Confira abaixo a programação completa do evento que já está rolando:

Recife
Prévias — Coquetel Molotov no Pátio

Pátio de São Pedro
16/9, 20h – AMP (PE) e Camarones Orquestra Guitarrística (RN)
23/9, 20h - Tagore (PE) e Plástico Lunar (SE)
30/9, 20h - Radiola Serra Alta (PE) e Sacal (PB)
7/10, 20h - Bê Formiga (PE), Fusile (MG) e Graveola (MG)

Mostra Play The Movie
Cinema São Luiz
3/10, 17h - Homenagem a Marcelo Gomes e cine-concerto com Porto
4/10, 17h - Debate sobre produção de cinema e cine-concerto com Dark Side, com o filme “O mágico de Oz”
8/10, 17h - Filmes: “Gretchen Filme Estrada” e “Explosão Brega”
9/10, 17h - Filmes: “Daquele Instante em Diante” e “Nas Paredes da Pedra Encantada”

Oficinas e Debates
Centro Tecnológico de Cultura Digital - Nascedouro de Peixinhos
3/10, 14h - Orientações e cuidados na carreira musical
4/10, 14h - Press-Kits e divulgação artística
5/10, 14h - Criação musical e sampler em estúdio
6/10, 14h - Novas tecnologias para utilização musical Teatro Hermilo Borba Filho
10/10, 17h - Laboratório Cultura e Crítica Livraria Cultura
11/10, 17h - Seminário: Jornalismo Cultural - Novos Rumos e Linguagens
12/10, 17h - Oficina: Reciclagem Criativa de Eletrônicos Descartados
13/10, 17h - Oficina: Identidade Musical em Cartazes para Shows Faculdade Barros Melo/AESO
13/10, 10h – Fotografia musical ao vivo
13/10, 15h - O Hip-hop e os novos processos criativos

Shows
14/10, 17h - Sala Cine UFPE
Nuda (PE)
King Size (PE)
Rodrigo Brandão e M.Takara (SP)
Beans (EUA)

14/10, 21h - Teatro da UFPE
Maquinado (PE)
HEALTH (EUA)
Guillemots (UK)
The Fall (UK)

15/10, 17h - Sala Cine UFPE
Rua (PE)
Trio Eterno (PE)
Copacabana Club (PR)
Hindi Zahra (França)

15/10, 21h - Teatro da UFPE
Romulo Fróes (SP)
The Sea and Cake (EUA)
China (PE)
Racionais MCs (SP)

Salvador:
Terça, 11/10, 18h
Concha Acústica do TCA
Retrofoguetes (BA)
Mombojó (PE)
Guillemots (UK)
Tom Zé (BA)

Quarta, 12/10, 18h
Concha Acústica do TCA
Círculo (BA)
HEALTH (EUA)
Lobão (RJ) - substituindo o The Fall (UK)
Mundo Livre S/A (PE)

Bandas nacionais participam de coletânea em homenagem ao Strokes

Como forma de homenagear os dez anos do lançamento do disco Is This It, do Strokes, o portal Rock 'n' Beats juntou 14 bandas nacionais para interpretar, cada um à sua maneira, as canções que compõem o álbum de 2001. O resultado é o disco Is This Indie. Nomes como Banda Uó, Pública e Charme Chulo participam do projeto, que deve ser lançado antes do dia 5 de novembro, data em que o Strokes se apresenta no Planeta Terra Festival.

Cada música do disco ficou a cargo de uma banda, com a intenção de não fazer simplesmente uma cover, mas uma interpretação própria do material presente em Is This It. Dentre os destaques, fica a versão de "Last Nite" feita pela Banda Uó, que se transformou em "Rosa". A canção conta a história de uma prostituta.
Assista abaixo ao clipe de "Rosa (Last Nite)", da Banda Uó. Em seguida, ouça dois teasers dos covers de "Someday" e "Barely Legal" e, por fim, veja a tracklist do disco. 

1 - "Is This It" (Volver)
2 - "The Modern Age" (Vivendo do Ócio)
3 - "Soma" (João e Os Poetas de Cabelo Solto)
4 - "Barely Legal" (Cícero)
5 - "Someday" (Sabonetes)
6 - "Alone, Together" (Pública)
7 - "Last Nite" (Vespas Mandarinas)
8 - "Hard to Explain" (Volantes)
9 - "New York City Cops" (R.Sigma)
10 - "Trying Your Luck" (Suéteres)
11 - "Take It or Leave It" (Charme Chulo)
12 - "When It Started" (Jennifer Lo-Fi)
Faixas Bônus
13 - "Rosa (Last Nite)" (Banda Uó)
14 - "Sagganuts" (Visitantes)

 

Suzana Flag sopra mais uma velinha


Em 2002, surgia em Castanhal a banda Suzana Flag. Formada pelos músicos Susanne Mey (voz), Joel Melo (guitarra) e Elder Fernandes (baixo e voz) a banda conquistou o público paraense com suas canções juvenis e inteligentes que logo fizeram sucesso, tanto em Castanhal como em Belém.

Músicas como “Perdas e Danos”, “Contraposto” e “Recreio”, do primeiro disco Fanzine, renderam à banda o título de melhor grupo pop rock no I Prêmio Cultura de Música, em 2004.

O mesmo aconteceu com o segundo trabalho, Souvenir. Lançado em 2009, com produção de Joel Melo e Nicolau Amador, o álbum foi premiado em Edital da Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult) e mixado pelo gaúcho Iuri Freiberger no estúdio Toca do Bandido (RJ).

Para comemorar esses nove anos de carreira, nada melhor do que apresentar um show que reúne os antigos e novos sucessos da banda. Por isso, a Suzana Flag - que em sua formação atual conta com Susanne Mey (voz), Joel Melo (guitarra), Camila Barbalho (baixo) e João Ricardo (bateria) - realiza, na próxima quinta-feira, 13 de outubro, o show Suzana Flag, nove anos. O evento acontece na Estação Gasômetro e contará com as participações especiais de Lia Sophia e Klebe Martins.

“Nós queríamos comemorar o aniversário da banda e a ideia coincidiu com uma conversa que tive com a Lia. Na ocasião, ela falou que gostaria de se apresentar junto com o Suzana, então casamos essas duas idéias. Organizamos o show de aniversário e convidarmos a Lia para participar”, explica o produtor da banda, Pio Gibson. Já Klebe faz parte do grupo Telesonic, de Castanhal, e também foi convidado para uma participação especial no evento.   

No repertório a banda fará um passeio pelas canções que fazem parte dos CDs Fanzine e Souvenir. O trio ainda vai tocar ao lado de Lia Sophia duas músicas da cantora. “Eles vão fazer essa mistura. A Lia vai cantar ‘Perdas e Danos’ da Suzana Flag e a banda vai tocar duas músicas dela”, revela Pio.

E os planos não param por aí. Depois do show, o grupo planeja a gravação do clipe de uma das faixas do álbum Souvenir e segue com novos projetos rumo aos dez anos de carreira.

Serviço:

Show de Suzana Flag em comemoração aos nove anos da banda. Na próxima quinta-feira, 13 de outubro, às 20h, na Estação Gasômetro. Ingressos: R$ 10,00 à venda na loja Égua de Camiseta, na Estação das Docas. 

fonte: paramusica

Festival Megafônica

 

 

Depois de uma pré-produção intensa para realizar a segunda edição do festival, o Coletivo Megafônica tem o prazer de anunciar o Festival Megafônica 2011!
Com uma programação que passeia por várias vertentes culturais, sempre focalizando o rock, a festa tem 2 dias de programação e 2 lugares diferentes de realização.



O Festival Megafônica é a principal ação realizada anualmente pelo Coletivo Megafônica, que desenvolve eventos culturais, mais especificamente, na música, com fins de estimular a cadeia produtiva do setor numa perspectiva cooperativista e agregadora. Desse modo, o Festival carrega em seu DNA a vocação de estímulo à circulação de bandas independentes (sem vínculos a grandes ou médias gravadoras), bem como ao fomento da música independente existente em Belém.


Além de realizar o festival Megafônica, o coletivo realiza durante o ano inúmeros eventos, sempre focados em shows com bandas independentes, e dentre os mais importantes já realizados, estão nomes como Los Porongas (AC), O Jardim das Horas (CE), Rock Rocket (SP), Macaco Bong (MT), Porcas Borboletas (MG), entre outras. Esse ano o Megafônica apresenta a segunda edição do festival, que já trouxe à Belém nomes como Black Drawing Chalks (GO), Mini Box Lunar (AP), Proyecto Gomez (Argentina), Tereza (RJ), entre outros nomes de destaque na música independente brasileira atual. O Megafônica acontece nos dias 14 de outubro (Café com Arte) e 15 de outubro (Mormaço), contando com a participação de quase 20 bandas.

        Dia 14/10 é dia de começar a esquentar as turbinas, iniciando a programação oficial do Festival Megafônica. O lugar? Café com Arte. O pub mais famoso e aconchegante de Belém sedia nossa sexta feira. São 5 ambientes (boate, galeria-palco, porão, sala de jogos, quintal) repletos de informação e boa música. Muitos djs mandando rock'n'roll Café com Arte afora, e na galeria, 5 bandas dividem o palco do inferninho Café com Arte way of life! Tendo nomes como The Baudelaires, uma das grandes revelações do rock paraense no último ano, e ainda Tuc Tuc (RJ) e Galinhas Polacas (BA).

    Dia 15/10, nove bandas dividem o palco do Mormaço, leia-se casa de shows sob o Rio Guamá, com uma das vistas mais privilegiadas na Cidade das Mangueiras, já que é localizado de frente para a Baia do Guajará. Bandas como Zefirina Bomba (PB), uma das bandas mais esperadas do festival e Nevilton (PR), banda que levou o Prêmio Multishow, abriu o show da americana Green Day, tem seu clipe veiculado constantemente na MTV, entre uma lista incrível de trabalhos com destaque nacional, serão as queridinhas da noite, e além delas, mais 7 das melhores bandas paraenses. Pra completar, presença de uma Feira Mix com mostra de produtos independentes, integrando a arte com a música.


Passaporte antecipado e limitado (2 dias): R$30,00
14./10: R$15 (antecipado), R$20,00 na hora
15/10: R$20,00 (antecipado), R$25,00 na hora

Vendas antecipadas:
Ná Figueredo (Gentil Bitencourt)
ForFun Street Shop (Trav. São Pedro, atrás do Pátio Belém) 
Contato: 8117.8963 e 8309.5666

Programação

Café com Arte - 14/10 - sexta-feira
23h20 - Aerolito
00h00 - Aeroplano
00h40 - Tuc Tuc (RJ)
01h30 - The Baudelaires
02h10 - Galinhas Polacas (BA)

Na boate: Projeto Charmoso
No porão: Vandersexxx & Jeft (Dance Like Hell)


Mormaço - 15/10 - sábado
20h - SIM
20h40 - Paris Rock
22h00 - Bruno BO
22h40 - Sincera
23h20 - BR 69 (RJ)
00h00 - La Orchestra Invisível
00h40 - Zefirina Bomba (PB)
01h50 - Vinil Laranja
02h30 - Nevilton (PR)

 para mais detalhes visite o Blog do Coletivo

 

Nota

Hoje 11 de Outubro, Eliezer e Elder F divulgaram no Facebook que Natanael Andrade (Nata Ken Master), saiu da banda Johny Rockstar, segundo eles Natanael saiu de forma amigável e a banda continuará como um trio.




A Música em Debate.

Por Nicolau Amador

 
Um encontro de produtores, músicos e profissionais ligados à música. Assim será o evento Parque Musical, que acontece no próximo sábado, 15 de outubro, a partir das 15 horas no Teatro Estação Gasômetro, do Parque da Residência, em Belém.
O evento vai reunir as bandas Jonhy Rockstar, Projeto Secreto Macacos, Elder Effe, Tomates Verdes, Nego Bode, Iza e a banda Tuc Tuc, de Rio de Janeiro, que está na cidade para participar do Festival Megafônica.
Além da parte musical, o evento terá a realização de uma mesa redonda para discutir o desenvolvimento da Música no Pará. O tema é “A Nova Música do Pará – Perspectivas de Desenvolvimento” e contará com a participação de representantes da Pro Rock, Movimento Curupira Antenado, Na Music, Musica Paraense.ORG, Megafônica e Casarão Floresta Sonora.
O presidente da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Nilson Chaves, foi convidado para participar. Segundo Nicolau Amador, representante do FPM-PA, a ideia é escolher um novo representante junto ao Fórum Nacional da Música (FNM), entidade que dialoga com o governo federal nas diretrizes das politicas nacionais do setor. Além disse, pretende-se apresentar as possibilidades e as politicas públicas em vigor na perspectiva de desenvolver o setor. “É momento efervescente em que é necessária uma grande mobilização e organização dos segmentos e artistas para apontar caminhos”, explica Nicolau.
Segundo Nicolau, o momento em que se discute a reforma da Lei dos Direitos Autorais e a diretriz do Procultura (a lei que define o sistema nacional de financiamento da cultura, substituindo a atual Lei Rouanet) é indispensável que se discuta o assunto. “Os músicos e artistas de modo geral não podem mais se omitir desse processo. É processo irreversível e que vai passar em branco caso os músicos não se envolvam. Há recursos mobilizados inclusive por ocasião da Copa do Mundo que envolve todos os setores da economia nacional, inclusive a cultura. E existem mecanismos de consulta e de participação que não podem nem devem ser mais ignorados”, explica ele.
Para Nicolau, a manutenção das atividades culturais, diante das dificuldades que os setores enfrentam na ameaça de crise mundial, depende principalmente de como os governos federal e estadual lidam com o assunto, uma vez que a grande maioria dos recursos que financiam a cultura vem de recursos públicos, através de isenção fiscal ou financiamento direto.
“É preciso que o poder público se manifeste sobre a manutenção e crescimento do setor cultural. Nosso estado produz cultura como nenhum outro, e é preciso que saibamos como vamos lidar com essa produção, ela vai ter um viés econômico, se vai ser apenas assessório a outras políticas ou seja lá qual outro direcionamento será dado”, explica o produtor e músico.
A programação vai começar por voltar das 15 horas com a reunião do FPM-PA em que os membros vão discutir nomes para a nova representação. Em seguida, haverá as apresentações das bandas que mostraram um pouco do seu trabalho interagindo uns com os outros, em cima do palco. Em seguida, novamente, será formada uma mesa para a apresentação de propostas para as politicas públicas para o seguimento.
A programação encerrará com o show do grupo projeto Secreto Macacos e Johny Rockstar que vão encerrar a programação inicio da noite. Durante toda a programação haverá vendas de discos, camisetas e outros artigos das bandas e artistas. Quem se interessar em expor os discos deve entrar em contato com a organização do evento através dos telefones 3222 6413 e 8116 2607.
O evento é uma realização do Fórum Permanente de Música do Pará (FPM-PA) e da Associação Comunitária Paraense de Rock (Pro Rock), em parceria com o selo Na Music, Coletivo Megafônica, Musica Paraense.ORG, Movimento Curupira Antenado e Casarão Floresta Sonora.
Na Foto: Projeto Secreto Macacos por Ana Flor.
Serviço:
Parque Musical
Com apresentações musicais e mesa de debates
dia 15 de outubro
no Teatro Estação Gasometro - Parque da Residencia - Av. Magalhães Barata
A partir das 15h
Ingressos a R$ 10 - Meia Para todos

Fonte: Prorockblog



The Baudelaires lança novo video clipe: Time

A banda The Baudelaires é uma das mais ativas do estado quando o assunto é lançar material: em pouquíssimo tempo de estrada, menos de 3 anos de banda, já lançaram dois CDs (School Days e City Love) e dois clipes (Little Rhino e Time), algo que muitas bandas só alcançam com mais tempo na ativa. A banda também é “figurinha repetida” na mídia, com diversas aparições em  blogs especializados de power pop, tanto nacionais quanto internacionais, sem contar novidades freqüentes, como a participação em uma votação para tocar no festival SWU e a mudança de baixista – além, é claro, das suas festas PowerPop Night. E a banda já está em estúdio (com este que vos fala), preparando o 3o CD, que será lançado pelo selo paulista Pisces Records. É, os caras não param.
O clipe de Time, que foi a primeira música do Baudelaires que gravei,  tem uma história curiosa: Taiana Laiun, que na época morava em SP, após ter conversado sobre o que rola na cena paraense com Marcelo Damaso, boss da produtora Serasgum, convidou a banda a rodar um video na qual ela fosse dirigir. Apesar da banda ter aceitado, a diretora sumiu por um bom tempo e ressurgiu do nada em julho, já para acertar tudo e começar as filmagens, que foram feitas em um antigo casarão em nossa capital. Além do video, Taiana Laiun ainda vai assinar as novas fotos da banda, assim como a capa do novo disco. Sobre isso, Andro Baudelaires diz: “a capa vai ficar na surpresa, mas posso garantir a vocês que tá uma fofura”. Então tá, né?

 

fonte: invisiveis.com

Peixe Homem

 A banda Paraense Madame Saatan se apresenta hoje as 15 horas no estúdio show livre, a apresentação da banda no programa faz parte da turnê do novo disco "Peixe Homem" que foi lançado no último dia 18 em Belém do Pará para um público de mais de 5 mil pessoas.

Veja mais datas da tur da banda.
11/10 - Estúdio Showlivre.com
13/10 - São Paulo, SP - FNAC Paulista
16/10 - Montes Claros, MG - Conexão Vivo
21/10 - Manaus, AM
22/10 - Show Surpresa
23/10 - Porto Velho, RO - Doses do Casarão
27/10 - Vitória da Conquista, BA
28/10 - Feira de Santana, BA
29/10 - Salvador, BA - Futurama
05/11 - Fortaleza, CE - Festival PontoCE
06/11 - Natal, RN - Festival Do Sol
12/11 - Rio de Janeiro, RJ
10/12 - Catanduva, SP
Mais detalhes: www.madamesaatan.com


Encontro de Bandas Underground em Tucuruí.


 

Por: Homer Serejo
16-Bits (Novo Repartimento - PA)

Depois de um pequeno jejum de eventos, Tucuruí recebe neste sábado a quarta edição do Encontro de Bandas Underground, que traz o fino da música alternativa ‘tucuruiense’.

E quem colar na sede da colônia dos pescadores vai conferir o som das bandas: Crono X, Contra Ataque, HC 94, Corrente Reversa, 16-Bits (Novo Repartimento/PA) e No Found (Belém/PA). A entrada é apenas R$ 3,00 e o som começa a rolar a partir das 20h.

 Serviço:

4º Encontro de bandas Underground


Com as bandas:

Crono X
Contra Ataque
HC 94
Corrente Reversa
16-Bits (Novo Repartimento/PA)
No Found (Belém/PA)

Data: 8 de outubro de 2011
Local: Sede da colônia dos Pescadores (em frente ao cais do porto)
Entrada: R$ 3,00
Horário:  20h

Ouça o Programa Loaded e-Zine