Ofélia o Filme




Ofélia é o nosso 11º vídeo, e como os seus antecessores; foi totalmente produzido em casa, quer dizer Ofélia foi filmado na fazenda da família do bruno. Que fica há 08 quilômetros de Capanema. Saímos por volta das sete da manhã em uma combi de um amigo, onde levamos instrumentos, equipamento de vídeo, e um lanche é claro, nosso maior problema foi que o nosso transporte só pode nos levar até a 1ª porteira da fazenda, pois o caminho estava meio esburacado devido as chuvas. Tivemos então que carregar todo o equipamento até o local das filmagens. Um dia antes eu, Messias, Bruno e o amigo Remison havíamos visitado a fazenda para fazermos a “pré-produção”, que foi escolhermos os locais das locações e tirar cipós na mata que seriam usados na cena final.




















As filmagens se estenderam até as três da tarde, com uma pequena pausa pro lanche. A chuva atrapalhou um pouco e quase molhou todo o equipamento. Ao todo foram mais de 40 minutos de filmagens. Depois fiquei por volta de duas semanas montando o vídeo.




















O roteiro foi meu, inspirado nas cenas de possessão no bosque, de “a morte do demônio”. Contamos ainda com o auxilio dos amigos Marlon e Barbara, que nos deram uma força na produção. 



Foi tudo feito com simplicidade, e com os poucos recursos que nos temos, mas nos divertimos muito fazendo este clipe, e eu espero que vocês se divirtam também assistindo.

Nazo Glins

Assista o vídeo 


  

  Mais fotos da produção:







Peça destruidores no #Showlivreday

Vamos lá pessoal, Votem em Destruidores de Tóquio no Showlivreday  vá na página do Showlivre, curta a página e depois prencha o formulário pedindo Destruidores de Tóquio, é fácil e rápido, peça também pelo Twitter  "@destruidores no @showlivre #showlivreday.


Destruidores no Conexão Cultura

 
 
Conexão Cultura Ao Vivo

'Destruidores de Tóquio' levaram muito rock ao 'Conexão Cultura ao Vivo'


Foi nesta sexta, 14, e reprisará domingo, 16, às 12h30

14/10/2011 - 11:39
 
O programa ‘Conexão Cultura ao Vivo’ desta sexta-feira, 14, foi de muito rock. A banda de Capanema (PA), ‘Destruidores de Tóquio’ agitou o público presente no estúdio Edgar Proença. Além de cantar, os integrantes da banda também falaram sobre a trajetória deles no rock’n roll. A apresentadora Betty Dopazo agitou com a banda e também falou sobre outros assuntos referentes à agenda cultural da cidade.


Uma das pautas foi a temporada da clássica peça paraense ‘Verde Ver-o-Peso’, do grupo Experiência. O ator Paulo Fonseca (Paulão) falou sobre o principal trabalho de sucesso do grupo, que está completando 40 anos de vida. A peça poderá ser vista pelo público no teatro Margarida Schivasappa, no Centur, em sessões às 20h. Todos os detalhes do programa podem ser conferidos na galeria de fotos abaixo. Confira!



Suzana Flag 09 Anos




Eu me lembro de quando estávamos começando os Destruidores de Tóquio e Alex Leal (grande amigo nosso) apresentou o Fanzine, estávamos indo fazer um show em Taciateua (município Próximo a Capanema), fomos ouvindo o disco e batendo papo, Alex nos contou que o Fanzine estava causando o maior estardalhaço na capital, algo tipo “fãs enlouquecidos querendo ver o show da banda, músicas tocando em todas as rádios de Belém e tal, a banda havia gravado o disco todo em casa e isso nos motivou ainda mais, tínhamos gravado nosso primeiro EP caseiro em fita K7 na época, A Vaca Foi Pro Brejo, claro que o fanzine tinha sido gravado em MD que é muito melhor que a K7 que chia muito hahaha, mas em fim... só fomos ter contato com eles alguns anos depois, quando fomos tocar no Festival Memorial do Rock, promovido pela TV Cultura, foi aí que vimos o quanto a banda era popular e competente, Elder F com suas lindas linhas de contrabaixo e vocal, Joel Melo com seus rifs contagiantes, João Ricardo com toda sua pegada e precisão na bateria e Suzane Melo com sua voz doce e cativante, e o público fazendo um show a parte cantando todas as músicas da banda, foi lindo.



Depois desse contato inicial viramos amigos deles, o Joel até mixou o nosso disco demo “Música para Suicídio” no ano seguinte. Confesso que quando eu soube que Elder havia saido da banda se eu não estiver enganado no ano de 2007, fiquei bastante triste, ele é um ggrande músico.

O Suzana Flag acabou virando referência na cena independente do Pará, foi indicado a prêmios de música independente, tocou em diversos festivais Brasil a fora, participou do programa “Banda Antes” da MTV Brasil, participou do tributo a Odair José e, tudo com um disco caseiro que até hoje é considerado um dos melhores disco de música pop do Brasil. Este ano a banda lançou seu segundo e esperado disco “Souvenir” (Primeiro Oficial)  e pra comemorar seus nove anos de estrada em grande estilo fará um show especial no teatro Estação Gasômetro amanhã 13 de Outubro, mesclando em seu repertório músicas dos dois Álbuns e mais participações da cantora Lia Sophia e do cantor Clebe Martins, vai ser um grande espetáculo.
Parabéns amigos Joel, Suzane e Ricardo, todos nós da banda Destruidores de Tóquio admiramos muito o trabalho de vocês!
Alex Lima

A onda dos Festivais Independentes

            Texto: Karina Francis


Como fazer para sua banda ser vista e ouvida? Essa sem dúvida é uma das principais preocupações dos artistas independentes. A Internet facilitou essa tarefa, mesmo assim, ainda é difícil conseguir se consolidar dentro de tantas outras bandas. Para estimular a cena underground, os artistas começaram a se organizar para produzir festivais de música independente, levando em conta três importantes ações: fomentar a música independente, apresentar as bandas ao público e realizar intercâmbio entre os músicos.
É complicado saber quantos festivais de música existem atualmente no Brasil, porque muitos deles não estão vinculados a associações.  Porém, a Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes) conta atualmente com 43 afiliados, de todos os estados brasileiros. Entre eles, alguns eventos conhecidos como o Porão do Rock, o Goiânia Noise Casarão, o Jambolada e o Vaca Amarela.
São por meio desses eventos que a prática da atividade cultural da música se fortalece e consegue mostrar o panorama de bandas e produtos disponíveis nesse mercado. Além disso, mais do que música, esses eventos possuem uma programação paralela. Na maioria deles, além dos shows, há oficinas, workshops, painéis e rodas de discussões. Tudo com o mesmo intuito: pensar em métodos eficazes para melhorar essa cadeia produtiva.
Porém, realizar um evento exige tempo e dinheiro, aliás, muito dinheiro. Isso porque as estruturas de som, palco e iluminação custam caro, seja para qualquer tipo de evento. Além disso, existem os gastos com passagens, cachês, hotéis, alimentação e divulgação dos artistas. Talvez alguém se pergunte: Cachês para músicos independentes? Sim! Esse é o trabalho deles, assim como o dos músicos vinculados a gravadoras comerciais. Em média, um festival de três dias, incluindo todos os gastos descritos acima, fica em torno de 300 mil reais.
Atualmente alguns veículos de comunicação levantaram a discussão dos festivais independentes que recebem patrocínio de grandes empresas como a Petrobras. O fato de ter apoio não significa que o evento perdeu sua identidade ou se caráter de independente. Com base em diversas pesquisas acadêmicas, existe uma questão a ser explicada: há apoios e patrocínios. Quando um evento que se diz independente recebe apoio de uma empresa, e este apoio não lhe dá nenhum direito sobre o evento, isso significa que o evento permanece com sua ideologia. Apenas passa a contar com apoio financeiro, que certamente será útil. Mas, quando um evento recebe um patrocínio e este dá o direito de a empresa patrocinadora ter voz na programação, condução ou qualquer outro aspecto do evento, ai sim, o evento perde sua identidade, pois perde o controle da situação.
O fato de grandes empresas apoiarem os eventos de música independente, ainda mais quando o gênero é o rock and roll, é uma evolução. Prova que o olhar de marginalidade literalmente não existe mais, e que, hoje, o rock como música é valorizado e respeitando tanto como a MPB, por exemplo. A linha da desigualdade está se atenuando, “está” porque ainda falta um caminho a percorrer, e, sem dúvida, os festivais são no momento a estrada correta para que a música independente alcance seus objetivos.

Fonte: Rockazine

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